Enquanto o Senhor continua sozinho nos Sacrários das diversas Igrejas espalhadas pelo mundo, cresce o número de pessoas que reclamam de solidão, de falta de amor, de vazio interior, porque mergulhadas em si mesmas perderam o sentido da vida, que é Jesus.
Jesus, o Pão da Vida, continua à nossa espera para nos amar, para saciar a nossa sede de vida. Diariamente Ele deseja nos encontrar na celebração da Eucaristia; está sempre a nossa disposição na Capela do Santíssimo Sacramento. É Ele que, conhecendo a nossa dificuldade de amar, ama-nos primeiro, no entanto, o amor não é amado, não é adorado.
Nas Igrejas, a maioria dos fiéis nem sabem da presença de Jesus Eucarístico, passam por Ele como se passassem diante de um estranho; não fazem sequer um gesto de reverência, e na hora da comunhão estão na fila para recebê-Lo como estivessem recebendo um pedaço de pão.
Ajoelhamos diante das pessoas, fazemos reverência e não colocamos os joelhos no chão para receber, para adorar o senhor; cuidamos das nossas mãos para receber qualquer alimento, mas não temos o menor cuidado para tocar em Jesus. Ás vezes acontece que uma pessoa é impedida de receber o Pão da vida, quando, por respeito, por piedade profunda, coloca-se de joelhos ou não quer recebê-lo nas mãos, mas na boca.
“Jesus, tenha piedade de nós, de nossa frieza, de nossa indiferença. Faça-nos compreender que somos muito mais felizes do que aquela mulher que tocou apenas o Seu manto e foi curada. Hoje é o Senhor que nos toca, que se faz nosso alimento. “Enquanto houver eucaristia o homem não caminhará sozinho, e enquanto houver um sacrário não haverá solidão”
Que o Senhor te abençoe e te guarde sempre. Amém!
